Sigmund Freud must surely have made a study of such a relationship but I haven't had the chance to read it or hear about it.
I guess it's natural for anyone to prefer a certain singer, actor or any public figure over others. Everyone has his or her favourite actress, favourite band etc. And we're not talking here about sports fans that may kill and maim in the name of their choice football team.
I think I was an early 'lover of show business figures'. In 1959, when I was 10, I had a favourite singer in the person of teenager Celly Campello, the queen of Brazilian rock. I also treasured to browse magazines like 'O Cruzeiro' & 'Manchete' which depicted endless photos of Beauty Contestants from around the world who gravitated to Long Beach, California to compete in the Miss Universe Pageant every year come June. Brazilians had been into that wave since 1954, when Miss Brazil, Martha Rocha was chosen as the 2nd most beautiful woman in the Universe. I had a special predilection for Terezinha Morango, Miss Brazil 1957, who also got to be the runner-up.
I loved going to the movies every Sunday afternoon since I was 7 or 8. I don't remember having a particular adherence to a certain act but I relished watching those 25-minute cliff-hanger serials they showed at the end of a double-feature session. The Copperhead, a young-man on a mission played by US actor Robert Wilcox in the 1942 Republican serial 'The mysterious Dr Satan' turned into my first male hero. This is probably where the expression 'matinee idol' comes from. I was 11 then.
But nothing compered in admiration, reverence and the attachment I devoted to Italian teen-age rock'n'roller Rita Pavone since I first saw her on TV Record on 25 June 1964; a Thursday night I happened to be visiting a cousin's wife called Maria Puerta who had a TV set in her living room. Mariinha usually watched 'Moacyr Franco Show' at TV Excelsior and I had become a fan of that variety show ever since I made a habit of visiting Mariinha on Thursdays a few months ago in late 1963. I remember when I and my younger brother and sister arrived at Maria's house and she told us she wouldn't be watching Channel 9 that night. I felt really downhearted but didn't say a word. She would be watching Channel 7 which would be presenting an hour-long recital Rita Pavone had given 2 days before.
My best period of being a Rita Pavone fan ran from that Thursday night - 25 June 1964, when I saw her in concert at Channel 7 and the 1964 Christmas week when all the Hit Parade programmes I'd followed on various radio stations through the year claimed 'Datemi un martello' as the hit of the year. Six months of sheer pleasure and wonderment. That doesn't mean I didn't have other good phases too but that time frame was remarkable in its intensity. Suddenly I had found out I had a heritage in my being descendent from Italian grandparents that had migrated to Brazil in the 1880s.
to Doris
não sei se v. notou, mas na 'Gente', eles falam do 'drama' de Rita Pavone! Depois de Julho 1967, palavras como 'drama', 'calamidade', 'brigas' etc. sempre vinham em reportagens sobre a Rita... a Oposição do Signor Pavone foi bem explorada pela media italiana...
Ah, v. comentou em outra mensagem que eu 'mudei' em relação a Rita qdo ela se 'ligou' ao Teddy Reno...
Não, não foi o meu caso, pois minha 'paixão' por Rita já estava em baixa... como te falei, depois que conheci a Silvia Paula Jentsch em Junho-Julho 1966, eu transferi a maior parte de meu ardor por Rita para a própria Silvia...
Depois que conheci a Silvia, minha vida mudou radicalmente. Eu passava meus week-ends na casa dela; chegava no sábado e saía de lá no domingo à noite. As vezes, a família (que tinha um VW) vinha me trazer à Vila Madalena no carro deles. Dona Paula gostava de mim. Acho que ela achava que a Silvia tinha, aos 24 anos, finalmente, se interessado por um 'rapaz', e 'incentivava' o 'namoro'. Mas a Silvia já tinha me dito que (pasme!) gostava de meninas. Sy gostava de mulheres mais velhas; era fã da Hebe Camargo desde o final dos anos 50s, antes de ter sido fã da Rita...
Enfim, a partir do meio de 1966, minha 'paixão' pela Rita diminuiu consideravelmente. Mas eu ainda gostava muito; queria traduzir as músicas em alemão e inglês etc.; tentava escrever uma biografia dela, colecionava discos importados...
Já p'ro final de 1967, qdo começaram a chegar ao Brasil as reportagens sobre o 'drama' de Rita; e a mudança de gravadora, eu não liguei muito; eu nem gostava, nem desgostava. A Silvia, por outra lado fora taxativa: qdo Rita casou-se em 68, ela se desligou afetivamente dela.
Tem outra, justo nesse interim, em Janeiro 1968, me aconteceu minha tragédia particular, que foi eu ter que servir o Exercito lá em Santana. Deixei meu empreguinho na rua Theodoro Sampaio (que fazia desde 1961) e fui 'marchar' no quartel da rua Alfredo Pujól, em Santana. Foi um período muito infeliz p'ra mim, portanto a Rita Pavone ficou em 3o plano. Ah, em março 1967, eu tb. comecei a gostar do Paulo Naoto.
Veja que tudo contribuiu para eu me afastar da Rita de maneira natural...
Meu afastamento da Rita foi totalmente diferente do da Silvia, que foi 'estudado'.
Ah, em janeiro 1968 começou a 'invasão' da música Anglo-Americana nas rádios Excelsior e Difusora, e eu 'embarquei' de cabeça nisso. Já comecei a 'menosprezar' as músicas que vinham da Italia, que já estava passando do Auge de 1963-1964-1965. É incrivel como a musica italiana decaiu em 1 ou 2 anos...
Lá por 68 e 69, me lembro que, as vezes, ia visitar a Silvia, que nessa altura tinha brigado com a Mãe, e conseguiu alugar um apto na Bela Vista (rua paralela à Rua 13 de Maio) para ficar com a Claudete. Nos finais de semana, a 'turma' (fãs de Rita e 'agregados') enchiam o apto. Já naquela época, a própria Claudete começou a gostar de Dionne Warwick (Do you know the way to San Jose?), eu do Simon & Garfunkel, 'Everybody's talking'... etc.
Um dia, todos reunidos no apto, puseram o compacto 'Grassa, grassa... Il Ballo dell'Orso'... e todo mundo começou a rir. Provavelmente foi aí que eu percebi que a Rita não tinha jeito mesmo. Estava muito além de ser 'resgatada'. Gostar da Rita significava 'atraso cultural'. Eu nem comprei o LP 'Zucchero'. Meu 'afastamento' da Rita começou em 1967, se intensificou em 1968 e concluiu em 1969.
pronto, ai está minha biografia de fã de Rita... vou até usar isso na minha postagem (que ainda estou escrevendo)...
Boa pergunta, meu caro Zé Luiz... e comecei uma postagem para analisar a relação entre o fã e o ídolo... vou te mandar o link, embora não esteja pronto... inclusive o próprio 'rascunho' (em português) está lá... Na ultima vez que pensei nesse assunto eu tinha já, separado algumas ideias explicativas sobre o vínculo... Os vínculos foram múltiplos... a língua italiana, que eu ouvia muito pouco em casa... na verdade só ouvíamos palavras esparsas, mas eu sabia que meu 'nonno' (avô) era italiano... e minha Mãe o idolatrava... Antes do aparecimento da Rita eu não tinha tido relacionamento com a música da Península... quando ouvi aqueles arranjos sinfônicos para música popular eu 'pirei'... A figura de 'menino travesso' da Rita caía perfeita em meu psiquismo já adrogino. Eu sabia que, um dia, eu teria que 'namorar' e 'começar a gostar de garotas (sexualmente)... eu gostava de garotas, mas como seres humanos... amigas. o JEITO masculino dela foi o que mais me chamou a atenção, além de ser bonita (para mim)... a capa do LP 'Meus 18 anos' era LINDA... o rosto muito bonito dela... e o fato de eu sempre ter gostado de coisas que (filmes, música, time de futebol que fizeram sucesso (em 1958 eu me tornei Santista, pois o Santos F.C. tinha sido campeão e tinha uma TAÇA na página de figurinha deles... Sempre gostei de Paradas de Sucesso, quase que 'venerando' as músicas que conseguiam chegar ao topo... eu escolhia quem seriam meus cantores favoritos pelos primeiros 5 postos da Parada de Sucesso... com forte tendência de me 'demorar' no Primeiro Posto, Primeiro Lugar... Rita ficou em 1o lugar de compactos simples, compactos duplos e long-plays... Desde que comecei a seguir o Hit Parade, nunca tinha visto tal 'arraso'... Pronto, aí estão os vários fatores para a 'sedução' ser completa... Preciso copiar esse texto e já deixar colado lá no blog...
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